Vamos dar início a mais um “papo cabeça”, de educador para educador. O assunto deste artigo será sobre ”a segurança das crianças nos ambientes digitais”. Toda atenção está direcionada aos pequeninos, mas, a principal mensagem é para “gente grande”.
É isso mesmo, professores, pais, familiares, amigos, escola e igreja, precisam estar alinhados cuidando da segurança das nossas crianças em meio às interfaces do mundo digital.
Para fazer a alegria da criançada, brincadeiras e muitos jogos são um importante atrativo para os dias atuais. Elas não precisam estar alfabetizadas para conseguir realizar a leitura de símbolos como os do Face Book, Instagram, Youtube, WhatsApp, Twitter, Snapchat, Tic Toc, Google, Netflix, dentre tantos outros espaços onde a suposta interação rola solta.
Pensando neste contexto onde a palavra de ordem é estar CONECTADO, não podemos esquecer que enquanto pais, professores, familiares e amigos, somos os guardiões da inocência e pureza de nossas crianças.
Alguns estudiosos neste contexto classificam esta gênese como Geração Alpha “a geração atual de crianças que nasceram imersas na tecnologia e estão acostumadas com a realidade da Web 3.0 (Internet semântica), ou seja, a difusão do conhecimento com base de dados como o Google e aplicativos de celulares ”.
É neste contexto que surgem novas referências educativas para as crianças, os ídolos do Youtube ditam o pensar, o falar e o andar, substituindo assim os que orientam as Sagradas Escrituras em relação ao papel dos pais como Educadores “[…] e as ensinarás a teus filhos e delas falarás sentado em casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te” (Dt 6.7).
Esta geração está diretamente em contato com a Web 4.0, webs imersiva ou simbiótica, inteligente e personalizada. Mas, o que tudo isso tem a ver com o nosso papel de “ Gente Grande” no universo da criança?
Bem, estamos vivenciando uma realidade até bem pouco tempo considerada futurista, no entanto esse futuro chegou. E o que fazer com um futuro bem presente onde as influências e ideologias assumem o papel de educar da família? O que fazer quando a igreja não se prepara para orientar a criança e a família e ao invés disso propaga o discurso de que tudo é pecado?
O que fazer quando falta tempo e preparo para proteger e acompanhar nossas crianças neste percurso digital tão natural neste tempo? Como estimular, orientar e acompanhar a criança nos novos espaços interativos que estão à sua disposição?
A Bíblia nos assegura, “Mas a quem fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim seria melhor se lhe pendurassem no pescoço uma pedra de moinho e afundasse nas profundezas do mar” (Mateus 18.6).
Por isso, para que possamos garantir nosso papel de “gente grande” na vida de cada pequenino sugerimos que:
- Oriente a criança acerca dos conteúdos adequados para sua faixa-etária disponíveis em mídia;
- Procure escutar com atenção as opiniões que estão sendo formadas a respeito dos conteúdos acessados pela criança;
- Promova momentos onde você, papai, mamãe e ou responsável possa participar com a criança destes acessos a mídias;
- Tenha sempre um diálogo orientador e esclarecedor acerca dos conteúdos à luz da Palavra de Deus. É importante gerar reflexões e fazer questionamentos acerca dos valores destes conteúdos;
- Para garantir a segurança de acesso a alguns conteúdos utilize aplicativos de controle parental para monitorar as crianças. (Para saber mais sobre o assunto visite:https://www.cocospy.com/blog/pt-br/controle-parental-monitorar-criancas.html).
- Seja um adulto coerente, não adianta proibir e acessar conteúdos inadequados para quem deseja uma vida reta e direcionada pela Palavra de Deus.
CONHEÇA 7 APLICATIVOS QUE GARANTEM A SEGURANÇA DAS CRIANÇAS NA INTERNET
- Screen Time – Novo aplicativo para controle das atividades dos filhos em dispositivos com a tecnologia iOS. Prometido para chegar ao mercado em setembro, permitirá escolher horários para uso do aparelho e ainda selecionar quais funções podem ser habilitadas ou não. Além disso, ele deve gerar relatórios sobre o comportamento virtual das crianças.
- Custodio – Entre suas funções estão o bloqueio de conteúdo impróprio e a possibilidade de limitar o tempo de uso do aparelho. Além disso, permite visualizar chamadas ou textos enviados por mensagem e bloquear alguns contatos. Já a versão gratuita tem funções restritas.
- Kaspersky Safe Kids – O software bloqueia o acesso a sites e aplicativos inadequados (selecionados pelo próprio programa ou pelos adultos) e permite configurações específicas para diferentes idades. Está disponível na versão gratuita.
- Youtube Kids – A plataforma dispõe de um app (para Android e iOS) que seleciona, por algoritmo, o conteúdo indicado para o perfil de cada criança. Nas configurações, os pais podem definir um limite de tempo para que os filhos acessem o aplicativo e, se desejarem, também podem desligar a pesquisa.
- Chrome – O navegador do Google dispõe de uma função de controle de pesquisas para crianças, que filtra conteúdo adulto. Para ativá-la, entre na página de “Configurações de Pesquisa” e marque “Ativar o SafeSearch”.
- Nos celulares Android – Em aparelhos com esse sistema operacional, é possível restringir os aplicativos, filmes e músicas que podem ser baixados. Para isso, basta entrar na Play Store, ir em “Configurações” e, então, em “Controle dos pais”. Aqui você pode determinar a faixa etária dos apps e filmes que estão liberados para as crianças e ainda bloquear músicas com letras impróprias.
- Netflix – Permite cadastrar diferentes usuários e libera o conteúdo de acordo com o perfil de atividade de cada um deles. A versão Kids filtra os vídeos e séries contraindicados para crianças.
Fonte:
https://revistacrescer.globo.com/Familia/Rotina/noticia/2018/08/7-aplicativos-que-garantem-seguranca-das-criancas-na-internet.html>Acesso em 17.10. 2021
CARDOSO, Ana Paula. Geração alpha: entenda o perfil da geração que já nasce à frente dos pais.
Revista da Mulher. 11 de setembro de 2017. Disponível em:<http://arevistadamulher.com.br/familia/content/2452193-geracao-alpha-entenda-o-perfil-da-geracaoque-ja-nasce-a-frente-dos-pais> Acesso em 10.01.2019.