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                      É muito mais que a utilização de uma palavra

                      Publicado por Gleyds Silva Domingues em 05/11/2025
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                      • empoderamento

                      Uma questão recorrente no contexto das Igrejas Evangélicas e na sociedade está associada ao ato do empoderamento. É claro que o sentido que lhe é atribuído tem explicações divergentes, porém, isso tem trazido muita confusão e falta de clareza sobre o alcance dessa palavra, que, quando não bem situada, pode trazer um sentido que não lhe é próprio.

                      Ao recorrer aos dicionários a fim de constatar a definição dada à palavra empoderamento, pode-se ler as seguintes explicações: “dar ou adquirir poder, autoridade e autonomia”. No sentido mais amplo pode-se referir ao processo de dar poder a grupos sociais, permitindo que tomem controle de suas vidas”. Essa forma já levanta algumas suspeitas sobre o seu significado, uma vez que se tem uma perspectiva humanista e distanciada das Escrituras. De fato, ela se materializa no campo social, estando associada a bandeiras levantadas. 

                      A parte mais crítica dessa definição reside na aquisição de poder, o que pode sugerir um processo de imposição, autossuficiência, orgulho e pretensão de ser para além do que se é. Essa perspectiva contraria os princípios de dependência, submissão à autoridade divina e humildade diante daquele que é, em essência e existência, Deus.

                      Complementa-se, ainda, que o ato de empoderamento tem a ver com estar cheio de conhecimento ou força, ou seja, é, portanto, adquirido pela via humana, por isso, está associado a questões ligadas às práticas sociais, como educação, recursos, direitos, ideologias e, geralmente vem com a necessidade de obter sucesso e conquistas pessoais.

                      A primeira vez que a palavra empoderamento surge no cenário social foi na década de 1970 nos Estados Unidos, associada a movimentos que lutavam por direitos sociais (raciais e civis), sendo mais tarde incorporada pelo movimento feminista. Esse é um ponto que precisa ser observado.

                      Assim, se a definição de empoderamento é vista e assumida pela sociedade com esse significado, então, isso pode soar estranho quando do seu uso pela igreja, porque pode não ser compreendido no sentido que se quer empregar, trazendo uma falsa expectativa sobre a sua ação, que não se refere à busca pessoal, mas a manifestação da plenitude do Espírito Santo, portanto, é algo que se recebe com uma finalidade específica.

                      Neste sentido, requer prudência e bom senso na sua utilização, visto que é um termo que nasce associado a causas e bandeiras sociais, portanto, humanas. Interessante, que na essência da fé cristã, o termo mais comumente usado era ser cheio do Espírito Santo, o que indica algo que é recebido, não conquistado. Aqui, a ideia é de dom dado por Deus, que confere aos seus filhos tal presente.

                      Ao receber o presente, é necessário aceitar e aplicar em situações da vida para abençoar outros. Então, não é algo que visa a si mesmo, mas o próximo. Não ocorre de maneira única, mas visa continuidade. Por essa razão, cabe dizer que para ser cheio do Espírito Santo, é indispensável buscar a vontade de Deus, reconhecer sua presença soberana e sua autoridade sobre todas as coisas. De fato, é ser dependente dele.

                      Quando a Igreja usa tal palavra, empoderamento, associada a movimentos de qualquer natureza corre o risco da imprecisão, não compreensão e do distanciamento com a finalidade que se deseja, visto o sentido que está sendo veiculada e aceita pela própria sociedade. Portanto, carece pensar: o que é melhor: distanciar-se da falsa aparência ou fazer uso de uma linguagem contendo conotação diversa? Será que de fato o uso dessa palavra vai fazer diferença real por ser tão imprescindível à fé bíblica? Ou se pode continuar trabalhando com o sentido da plenitude do Espírito Santo, mantendo um posicionamento mais centrado nas Escrituras?

                      Reflexões são necessárias nestes tempos de polissemia, multiplicidade de sentidos e valorização das subjetividades. Fluidez é o que as pautas sociais oferecem, mas a verdade que constrange em amor, vem de uma fonte inesgotável, portanto, permanecer nela precisa ser a escolha sempre. Com orientação do apóstolo Paulo “[…] se tem alguma virtude, nisso pensai”. Que Deus fortaleça a sua fé dia após dia.

                       

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                      Gleyds Silva Domingues
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