“Sabemos que Deus faz com que todas as coisas concorram para o bem daqueles que o amam, dos que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28).
Jesus, vendo a multidão que o seguia, subiu a um monte e, assentando-se, iniciou o sermão ensinando conforme Mateus 5.3-12 que são bem-aventurados os:
- pobres em espírito, pois deles é o reino do céu.
- que choram, pois serão consolados.
- humildes, pois herdarão a terra.
- que têm fome e sede de justiça, pois serão saciados.
- misericordiosos, pois alcançarão misericórdia.
- limpos de coração, pois verão a Deus.
- pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.
- perseguidos por causa da justiça, pois deles é o reino do céu.
Billy Graham, no livro “O Segredo da Felicidade” (Editora Casa Publicadora Batista; 1962), explica que o ministério de Cristo não era de natureza social (pág.9). “Ele é o Salvador, o que morreu pelos pecadores, levando suas transgressões à cruz em que por eles fora imolado” e conclui que “se por felicidade queremos significar serenidade, segurança, contentamento, paz, alegria e satisfação de alma, então Jesus foi supremamente feliz e sua felicidade não dependia de circunstâncias externas” (pág.4).
Que discurso diferente daquele de Jesus no monte, certamente antagônico a tudo que fora ouvido antes e sua mensagem profunda e sublime ainda repercute hoje. Palavras simples com profundo significado de vida, que nos faz olhar para nós mesmos e avaliar nossas ações, valores e pensamentos As bem-aventuranças nos alertam para a necessidade de vivermos na singeleza do Espírito Santo e nos ensinam quais devam ser nossas prioridades no viver diário, olhando para Cristo, autor e consumador da nossa fé, reconhecendo nossa pobreza espiritual e dependência do eterno.
Enquanto o mundo exige de nós ação, o evangelho professa sujeição e fé. Saber que todas as coisas cooperam para bem e que tudo está sob controle, propósito e tempo de Deus deve acalmar nossas mentes e corações, pois caminhamos para viver com Ele para sempre na glória eterna, como prometeu: “Bem-aventurados sois, quando vos insultarem, perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, pois a vossa recompensa no céu é grande; porque assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós” (v. 11-12).
Qual a aplicação das bem-aventuranças em minha vida diária secular e espiritual? Onde busco a felicidade? Em tempos de superexposição midiática, qual a voz eu tenho ouvido? Enquanto o mundo valoriza o TER, onde tudo é aparente, exterior e abafa as palavras do Espírito Santo, Jesus nos ensina que a graça eterna está na simplicidade em SER servo e na singeleza de coração, num interior limpo em sujeição da minha vontade à Cristo. Como aplicar o viver diário às bem-aventuranças? A quem ouvirei?