Finalmente chegamos à conclusão deste “guia” para gerir estratégia e inovação dentro do contexto eclesiástico, pois estas organizações também sofrem mudanças por conta das transformações globais.
Hoje, dar conta da gestão da inovação tem sido um desafio constante para uma realidade marcada por incertezas. Líderes cristãos precisam estar, mais do que nunca, cientes da responsabilidade que lhes cabe em transmitir as verdades bíblicas de forma clara e acessível, seja por meios tecnológicos ou não.
Vamos recapitular os cinco princípios já conhecidos aqui no blog: estratégia de plataformas, serviços, competência, ajuste, sinergia. Então, bora lá entender sobre a importância da flexibilidade como princípio.
Já se foi o tempo em que grandes corporações se preocupavam demasiadamente com a eficiência no atingimento dos seus objetivos. O fator velocidade exigiu novos comportamentos das empresas nos quesitos demanda de mercado, competição e tecnologia. Empresas criaram departamentos responsáveis por pesquisa e exploração de novos negócios a fim de descobrirem novas formas de se manterem no mercado e faturarem mais riqueza, além de se comprometerem com o cuidado com o planeta. Tudo isso requer eficiência, sim, mas acompanhada de flexibilidade, o que traz total diferença. E a igreja, como responder a isto?
Essa “pressa” que afetou o comportamento das empresas reflete-se também na população que frequenta nossas igrejas. Já percebeu como as pessoas têm pressa em serem correspondidas, em serem ouvidas? De fato, o mundo tornou-se mais acelerado e essa fome de atenção chegou à nossa realidade.
Nossa liderança precisa dar atenção a estes aspectos sociais a fim de que a igreja de Jesus Cristo receba toda essa gente com amorosidade. Nem todos conseguirão se tornar ambidestros (eficiente e flexível) nesta tarefa, mas o desafio já está aí para ser encarado e superado. A flexibilidade estratégica depende do relacionamento das competências.
Percebe como inovação nem sempre tem a ver com uso de tecnologias? Neste caso, está relacionada a comportamento social e, nós, na posição de servos de Cristo, precisamos aprimorar nossa prática pedagógica com mais tolerância e amorosidade. Há competências a serem polidas em todos nós.
Que Deus, com grande graça, nos abençoe.