“Pois tenho certeza de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem autoridades celestiais, nem coisas do presente nem do futuro, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8.38-39)
Em Romanos 8 Paulo expõe as provas e a certeza do amor de Deus e manifesta que somos mais que vencedores em Cristo. Agora, finalizando com os versículos acima, o apóstolo conclui afirmando que nada nos separará do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Tão grande promessa deve ser toda-suficiente para renovar a fé da alma aflita, conforme Números 23.19 “Deus não é homem para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa. Por acaso, tendo ele dito, não o fará? Ou, havendo falado, não o cumprirá?”
Em nosso viver diário é comum nos desdobrarmos em louvor e gratidão a Deus ao vermos atendidas e respondidas nossas petições, quando o favor do trono da graça nos alcança e somos surpreendidos por bênçãos inesperadas e advindas daquele “[…] que é poderoso para fazer bem todas as coisas, além do que pedimos ou pensamos, pelo poder que age em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém” (Efésios 3.20.21). E quando a esperança falha?
Aprendemos na trajetória cristã que Deus responde as orações de três formas: sim, não ou espere. Ah! A alegria do sim, que nada questiona e apenas usufrui a emoção de sentir-se merecedor/credor pelo próprio esforço. Ah! A ansiedade da espera, que sempre questiona o tempo, longo demais em nossa inquietação. Ah! A consternação do não que carrega o desconsolo pela esperança que falhou e nos faz interrogar o próprio Deus. Em que, ou em quem estava a esperança que falhou? Se falhou é por não ser “[…] a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2).
Como é difícil lidar com a negativa. O hino Ações de Graça exalta a “prece respondida e a esperança que falhou”, é um dos poucos louvores que nos ensinam a lidar com o não. Habacuque 3.17-18 afiança “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas videiras; ainda que o produto da oliveira falhe, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado do estábulo e não haja gado nos currais; mesmo assim, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação”.
Davi era “segundo o coração de Deus” (At 13.22) viveu em adversidades. Talvez o Salmo 25 – oração por auxílio divino – tenha sido escrito quando estava em risco de vida. Certa feita, o grande conquistador enfrentou a tragédia de retornar para casa e encontrar somente cinzas. “Então Davi e a tropa que o seguia choraram bem alto, até ficarem sem forças para chorar” (1Sm 30.4). Em nenhum momento ele questionou, seu coração quebrantado buscou com ardor a orientação do Senhor, a seguiu e venceu. Davi nos ensina a olhar para o alto, de onde vem o socorro e teve êxito.
Deus diz a Moisés no deserto: “[…] Eu mesmo irei contigo e te darei descanso”. (Êx.33.14). Seu sucessor Josué também recebe a promessa: “Não te ordenei isso? Esforça-te e sê corajoso; não tenhas medo, nem te assustes; porque o SENHOR, teu Deus, está contigo, por onde quer que andares” (Josué 1.9), e no capítulo 21.45 ele próprio testemunha: “Nenhuma palavra falhou de todas as boas coisas que o SENHOR prometera à casa de Israel! Tudo se cumpriu!”. Deus caminha conosco. Queremos caminhar com Cristo, dando a Ele supremacia do seu querer em nossa vida?
Fonte:
pra.aux.euniceecbatista
Igreja Batista Monte Horebe
Pastoral: 20.10.24




