Olhando de dentro para fora, percebemos que, muitas vezes, o que tem regido nossas ações e atitudes é o que vem de fora. Por exemplo, ao abordar temas como bullying, suicídio e preconceito, acabamos tomando os padrões externos como referência para agir na igreja. No entanto, o caminho ideal é o oposto: agir de dentro para fora.
Quando pensamos no mandamento de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, percebemos que a dimensão desse amor é muito maior. Precisamos aprender a amar o outro em qualquer circunstância — em sua cor, dor, tristeza ou fraqueza. Talvez não precisemos ter tantas datas comemorativas, se lembrarmos de ensinar sobre a abrangência de amar ao próximo como a nós mesmos, ou mesmo como na parábola do bom samaritano.
A Bíblia nos ensina a agir como o bom samaritano, que não se preocupou com a identidade ou com o custo, mas simplesmente enxergou a pessoa e a acolheu. O amor bíblico é abrangente: não divide, não exclui, mas abraça a todos como um todo.
O caminho da educação para a vida cristã deve seguir a perspectiva de Rousas J. Rushdoony, que em seu livro A Filosofia do Currículo Cristão chama a atenção: “O currículo cristão, para ser fiel a si mesmo, deve ser cristão em todos os seus aspectos.”
Não podemos perder de vista, que ensinamos o Cristianismo, do Cristo salvador do homem. Precisamos elaborar as ações a partir do cristianismo de Cristo.
Diante disso, precisamos refletir: o que tem regido o caminho da minha e da sua igreja? O que vem de fora para dentro, ou temos influenciado com o que vem de dentro para fora?