Na postagem “O poder das perguntas no ensino bíblico” você aprendeu sobre a importância das perguntas no processo ensino-aprendizagem na igreja. Aprendeu também sobre os tipos de perguntas que você não deve fazer e como classificar suas perguntas. Nesta postagem você aprenderá algumas dicas fundamentais para continuar na sua jornada de tornar-se um perguntador mais habilidoso. Vamos às dicas:
- Defina o tipo de resposta esperada. O melhor caminho para aprender a fazer boas perguntas é pensar de antemão no tipo de respostas que você espera. Comece escrevendo o tipo de resposta que você quer ouvir. Então escreva a pergunta que lhe traga esse tipo de resposta. Se você não receber o tipo de resposta que esperava, procure melhorar a pergunta. Procure criar o hábito de fazer perguntas na sua vida diária. É o melhor caminho para aprender a fazer perguntas melhores.
- Ouça com atenção as respostas. Ajude a sua turma a desenvolver a arte de ouvir as respostas. Saber fazer a pergunta é importantíssimo, mas de nada adiantará se você e a classe não souberem ouvir e aproveitar bem as respostas. Seja paciente, espere que as pessoas falem (a classe aprenderá com você). Quanto mais bem feitas forem as perguntas, mas as pessoas responderão com precisão ao seu questionamento.
- Não force as pessoas a falarem. Se uma pessoa resiste por longo tempo a participar do momento de perguntas, procure-a separadamente e converse sobre sua dificuldade, tentando ajudá-la. Quando a turma começa a se envolver com as perguntas, a tendência é que isso contagie até os mais quietos. Mesmo assim, sempre haverá quem prefere ouvir as respostas dos outros e responder apenas para si mesmo.
- Reformule a pergunta quantas vezes for necessário. Se o participante da aula não consegue entender perfeitamente a pergunta, pode responder algo fora do contexto. Neste tipo de situação, não diga simplesmente que ele está errado, pois o problema pode estar na sua pergunta. Em vez disso, com muito tato, retome o assunto, fazendo outra pergunta até que ele chegue onde você está propondo. Se isso não acontecer, pode não ser o momento daquela pessoa, procure dirigir a pergunta para outra pessoa, sem constrangê-la.
- Seja objetivo nas suas perguntas. Se as pessoas dão respostas muito longas pode ser que suas perguntas estejam muito generalizadas. Procure fazer perguntas objetivas e que se associem mais com a vida e experiência das pessoas. Quanto mais bem elaborada a pergunta, melhor será a interação a partir dela.
- Aproveite o poder dos grupos pequenos. Procure acostumar a classe a viver o momento de experiência em subgrupos. Assim todos poderão participar deste momento, você não terá problemas com o tempo e ainda ensinará seus alunos a cuidar uns dos outros. Essa prática também ajudará no relacionamento entre os participantes do estudo bíblico. Lembre-se, quanto menor o grupo, maior a aproximação e mais pessoal pode ser o compartilhamento.
Depois de ler todas estas dicas, como você avalia a sua forma de usar as perguntas nos estudos bíblicos? Conte aqui nos comentários. Queremos interagir com você!
Referência:
Neighbour, Ralph Webster. Manual do Auxiliar de Célula – o caminho para uma Liderança bem-sucedida. Curitiba – PR: Ministério Igreja em Células, 2009.
1 Comment
Gosto de fazer perguntas, mais reconheço que preciso melhorar bastante meu jeito de perguntar… Nem sempre ou quase nunca, kkkk conseguimos as respostas esperadas. Mas vou chegar lá! 🙏🏽