Como vimos no artigo anterior (localize em https://oecbb.com.br/os-seis-principios-da-estrategia-de-inovacao-para-igrejas/), a estratégia de plataformas é o primeiro princípio da estratégia de inovação, proporcionando uma integração através de valores compartilhados. Essa receita não dá erro, mas requer muita mão de obra, de fato. Como normalmente vemos, o início é mais trabalhoso, tornando a equipe mais alinhada e ganhando robustez, depois o projeto flui com mais naturalidade e engajamento. Agora, vamos conhecer o segundo princípio da estratégia de inovação para igrejas.
Serviços
Nos tempos da Antiga Aliança as orientações para o povo de Israel e as profecias divinas vinham através de encontros em montes, em envio dos profetas a longes terras. Nos tempos modernos esse distanciamento geográfico deixou de ser uma barreira e passou a ser ignorado, pois a mensagem do Evangelho tem chegado a todos os povos também por intermédio da tecnologia. O mesmo Evangelho, em plena pandemia, tem libertado cativos, tem levado pessoas ao arrependimento, a crer e serem batizados. Que maravilha!
Deste modo, com o avanço dos recursos digitais ficou mais fácil criar conexões com os que frequentam a igreja local ou se interessam pela missão dela. A relação digital com essas pessoas também favorece a subsistência e a manutenção da comunidade envolvida, cito dois exemplos: a transmissão da celebração de culto ao vivo possibilita uma pessoa acamada em razão de enfermidade a prestar sua devoção ao Senhor por meio de um smartphone. Uma campanha de obras ou de ação social pode chegar até seus membros cadastrados por meio de uma mensagem e estes podem contribuir fazendo um PIX.
Mas como isso tudo acontece? Gerando valor nas relações.
A automação dos recursos digitais nos permite entregar uma experiência ao nosso público. E isso precisa acontecer com excelência. Os posts, as publicações precisam ser pensados estrategicamente sobre o efeito de transformação das vidas que as receberão. Uma vida impactada com a mensagem será nossa parceira na divulgação daquele post. Isso resulta no avanço do Reino.
O pensar criativamente na forma de transmitir conhecimento, de gerar experiências, de agregar valor à pessoa, às famílias, às organizações é uma forma de servir à igreja de Jesus Cristo em nossos dias. Esse pensar é gratuito, não gera despesa e ainda expande o número de seus seguidores. Jesus foi o maior incentivador do pensamento criativo. “Então, a mulher deixou ali seu cântaro, foi à cidade e disse ao povo: Vinde, vede um homem que me disse tudo o que tenho feito; será ele o Cristo? Saíram, pois, da cidade e foram ao encontro dele” (João 4.28-30). Sigamos este exemplo!
Reflitam junto à liderança:
- Como nossa igreja tem gerado uma experiência genuína de valor na comunidade local?
- Que tipo de levitas temos formado?