“Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração” (Nelson Mandela). Introduzo esse texto com a frase desse homem que viveu momentos polêmicos e difíceis em sua vida. Não podemos comparar o nosso tempo ao dele, mas podemos entender que cada tempo exerce suas funções ou seus legados marcando vidas e deixando conhecimento e experiência para vidas futuras.
O ano de 2020, chegou marcando o tempo com vidas totalmente transformadas, sem saberem como agir e viver esse momento em que todos anunciaram como NOVOS TEMPOS. Assim, trago a reflexão para uma breve retrospectiva para o nosso ensino. O que aconteceu com ele, agora? Antes era fácil, íamos à igreja aos domingos para aprender um pouco mais na Escola Bíblica, tínhamos as pessoas próximas e podíamos preparar o nosso material com tudo que tínhamos em casa (livros, revistas, Bíblia). E agora? Estamos vivendo ainda um tempo pandêmico?
O currículo e o método de ensino mudaram? Estamos prontos para o pós-pandêmico? Creio que depois da experiência vivida que surpreendeu a todos, gradualmente fomos nos adequando ao que era possível estabelecer como novas vivências para a educação cristã em nossas igrejas. Anteriormente, através de um sem número de materiais podíamos escolher qual melhor se adequava a nossa realidade. Não utilizávamos a “internet” como hoje. Contudo, ao falarmos de Educação Cristã, falamos também do EDUCADOR que tem uma grande responsabilidade de reaprender ou aprender sobre esses novos currículos e métodos.
O educador de hoje está vivendo novas experiências e certamente outras hão de surgir no período pós pandêmico. Para acompanhar de forma satisfatória essas demandas urge que o educador observe algumas características:
- Trabalhar a empatia.
- Respeitar o tempo de cada um.
- Conhecer o projeto de sua igreja e as pessoas envolvidas.
- Confiar na equipe de trabalho – A equipe que escolheu para trabalhar é capaz, confie nessa equipe.
- Ser a motivação para a mudança e para a aceitação do novo.
O mais importante em relação a essas mudanças é o interesse e a busca pelo aprender. Como Nelson Mandela descreveu em sua frase, o amor ao ensino nos faz chegar mais próximos de uma transformação de vidas. Sabemos que o currículo e o método são importantes, mas, o amor de quem ensina para quem aprende é o elo deixado por Jesus Cristo para os vocacionados que estão cumprindo seu legado entre nós.
Talvez Deus não mude sua situação,
mas Ele está usando essa situação para mudar você.
REFERÊNCIAS:
Revista Educador Ano XX – Nº 79 – 4 T 12
https://novaescola.org.br/conteudo/19715/ensino-hibrido-quais-sao-os-modelos-possiveis#
Ensino hibrido: personalização e tecnologia na educação[ recurso eletrônico]/ Organizadores, Lilian Bacich, Adolfo Tanzi Neto, Fernando de Mello Trevisani. – Porto Alegre: Penso, 2015
Eliszangela Santos de Oliveira
Membro da PIB de Teresina
Educadora Cristã e Executiva da AECBPI
Escritora, Pedagoga, Bacharel em Direito
Espec. Em Docência do Ensino Superior e Gestão de Conflitos – Mediação de Conflitos
Professora do STBT e Faculdades em Teresina/Piauí
Coordenadora Estadual das Mães Unidas em Oração – Brasil/Piauí