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                      EBD para o Alto – Hermenêutica Bíblica noções básicas para se ler, estudar e ensinar a Bíblia

                      Publicado por Pastor Genivaldo Félix em 10/07/2024
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                      • ensino

                      Como interpretar a Bíblia? A hermenêutica denota tanto a ciência quanto a arte da interpretação, a serviço da ferramenta bíblica de aprendizagem a serviço do professor e demais líderes da igreja, quando o assunto é ler, estudar, aprender e ensinar a Bíblia. O professor como intérprete da Bíblia tem autoridade dada por Deus para manejá-la. Você já ouviu dizer que “sabemos mais das Escrituras do que sobre o Deus das Escrituras”. Todos que dependem das Escrituras para ensinar devem recorrer à hermenêutica bíblica a fim de conduzir as pessoas a Cristo.

                      No Seminário Batista Goiano, a Teologia (“pensamento e discurso a respeito de Deus”) tem sido indispensável no estudo da Bíblia, isto se aplica também a qualquer Instituição de ensino teológico, a hermenêutica não é diferente, é parte integrante da organização da matriz curricular. Recorrer à hermenêutica bíblica para interpretar a Bíblia por parte do professor, pode ser algo incrivelmente prático e claro, pois oferece ao leitor, professor os princípios básicos para a compreensão da Palavra de Deus. A interpretação bíblica deve ser cristocêntrica. Segue um esquema para nossa melhor compreensão desta relação do professor com a integridade hermenêutica.

                      Autor divino → autores humanos → texto original das Escrituras
                      (hebraico, aramaico e grego)

                      É verdade que a Bíblia “não foi escrita para ser estudada, como um esboço teológico, um texto de comprovação, ou livro-texto, mas para transformar vidas”, nem por isso, devemos deixar de estudá-la. “A Bíblia não deve apenas ser compreendida, deve ser também vivenciada em nosso cotidiano.” Compreender o que o autor bíblico quis dizer aos seus leitores é fundamental. Quero aproveitar a oportunidade para tecer alguns breves comentários sobre o contexto literário, bem como a crítica (ou análise) textual entre outras.

                      Ao adotar uma ferramenta bíblica de aprendizagem o professor se propõe fazer uma exegese sempre que fizer referência ao texto bíblico. É fundamental que o professor se familiarize com o texto. Ler a Bíblia várias vezes com propósito definido. Ou seja, a exposição bíblica do texto escrito pressupõe dois fatores: a) a natureza do leitor e a b) natureza das Escrituras. “Um texto não pode significar o que nunca significou para seus leitores, ouvintes originais” (p.48).

                      A exegese é uma ferramenta indispensável para o estudo cuidadoso e sistemático das Escrituras. A relação que o professor tem com a Bíblia faz toda diferença na prática educativa. É o fundamento de uma exegese considerar: leitura sintética (o tema principal), biográfica, histórica (situação social, geográfica e cultural), teológica (o ensinamento doutrinário), retórica (figuras de linguagem), tópicos (os assuntos principais do livro), analítica entre outras.

                      Neste sentido o contexto literário tem uma tarefa crucial na exegese textual. O significado das palavras e frases anteriores e posteriores. “Uma das características predominantes das narrativas bíblicas é seu amplo realismo. Um deles é o fato de que narradores bíblicos se esforçaram para situar seus relatos no tempo e no espaço” (p.40).

                      A crítica (ou análise) textual é a disciplina acadêmica que compara as várias cópias de um texto bíblico para determinar a provável forma do texto original que trabalha com controles rigorosos. Neste sentido temos os tipos de evidências: a externa (a natureza e a qualidade dos manuscritos) e a interna (os tipos de erros a que os copistas estavam sujeitos). A evidência externa diz respeito à qualidade e a antiguidade dos manuscritos. A evidência interna diz respeito ao trabalho dos copistas e dos autores. Segue um esquema para nossa compreensão.

                      Cópias do texto original → edição crítica do texto → tradutores → traduções em português → leitores

                      Cabe ao professor considerar o papel do leitor como intérprete e a natureza das Escrituras. Percebe que a primeira tarefa do intérprete se chama exegese. É quando o professor considera a linha de raciocínio e o pensamento do autor a partir de uma lógica de raciocínio dedutiva, ou seja, do geral para o particular. Considera-se que os textos estão organizados em versículos, cabendo ao professor fazer perguntas ao texto. Há dois tipos básicos de perguntas: a) dizem respeito ao contexto histórico e, b) as que dizem respeito ao conteúdo bíblico. Uma ferramenta bíblica de aprendizagem como a exegese auxilia o professor na abordagem do texto bíblico e assegura solidez conceitual.

                      O que sabemos sobre a ciência da tradução? Há dois tipos: 1) caráter textual, o que realmente foi registrado no texto original e o 2) caráter linguístico, ligado à teoria da tradução dos tradutores, versão do texto para o vernáculo. Considera-se algumas particularidades históricas dos livros da Bíblia como a época e a cultura. Ou seja, o contexto histórico, judaico, semítico e greco-romano faz enorme diferença no processo ensino aprendizagem bem como na adoção de uma ferramenta bíblica de aprendizagem.

                      Quanto ao contexto histórico, isto é, o pano de fundo, permite ao professor e aos alunos compreender determinados textos da Bíblia. Para exemplificar: As parábolas de Jesus, costumes dos dias de Jesus; profeta Ageu, profetizou depois do Exílio. “montes em volta de Jerusalém” (Sl 125.2) refere-se a colinas e platôs. O próprio Jesus, era Mestre em contar histórias, uma ferramenta bíblica de aprendizagem antiga. Em outras oportunidades fazia perguntas, tendo como referência a maiêutica socrática com o propósito de conduzir seus discípulos a apropriar das verdades bíblicas. Ele também adotou ilustrações visuais para transmitir seus ensinamentos. Entendo que cada ferramenta bíblica de aprendizagem tem sua finalidade específica. Os narradores da Bíblia tendem apresentar a base circunstancial e factual para suas narrativas. Leia (Gn. 12.5-6).

                      É fundamental saber a ocasião e o propósito de cada livro da Bíblia. Conhecer o vocabulário e o estilo de um determinado autor da Bíblia. Sabe-se que “a narrativa é a forma predominante do texto bíblico.” (p.39). Há uma multiplicidade de gêneros literários na Bíblia e o professor precisa se apropriar deste conhecimento. A Bíblia é um livro de histórias e a ferramenta bíblica de aprendizagem a ser adotada facilita o processo ensino e aprendizagem.

                      A partir destas considerações, dizer que ao adotar uma ferramenta bíblica de aprendizagem o professor precisa considerar: a) necessidade de contextualização, implica elaboração de perguntas, ações que envolvam o cotidiano das pessoas; b) aplicação, individualmente ou em pequenos grupos; c) as ferramentas propriamente ditas e, d) competências, como a capacidade de comunicação, criatividade, empatia, trabalho em equipe, liderança, argumentação entre outras.

                      Como você pode perceber existem tipos de comunicação contidos na Bíblia: histórica em narrativas, genealogias, crônicas, leis, poética (Jó, Cantares), provérbios (Provérbios e Eclesiastes, profética (Isaías, Jeremias), enigmas, dramas, esboços biográficos, parábolas, epístolas – endereçadas a leitores específicos, sermões e apocalipse – julgamento e intervenção divina. Agora você sabe por onde começar quando tiver que adotar uma ferramenta Bíblica de aprendizagem.

                      Neste ensaio não posso deixar de mencionar os tipos de estudos: tópicos ou temáticos. Dependendo do tipo de estudo, adota-se uma determinada ferramenta bíblica. No caso do Seminário Goiano, eu tive oportunidade de fazer o curso sobre narrativas bíblicas do Antigo e Novo Testamento com o pastor e missionário Herbert Jackson Day e, inúmeros outros cursos sobre Estudo Indutivo da Bíblia.

                      É imperativo que sejamos diligentes no estudo da Bíblia e na utilização de ferramentas bíblicas de aprendizagem que facilitem a nossa compreensão da Bíblia. Considere o texto bíblico a partir desta tríade: Observação (O que vejo?), Interpretação (O que isto significa?) e Aplicação (Como isto funciona?). Quero destacar a importância desta tríade para o processo ensino aprendizagem.

                      REFERÊNCIAS

                      ALLEN, Curtis. Como interpretar a Bíblia. Princípios práticos para entender e aplicar a Palavra de Deus. São Paulo: Vida Nova, 2012. (Série Cruciforme)
                      COLEMAN, JR. Lucien E. Como ensinar a Bíblia. Rio de Janeiro: JUERP, 1988.
                      COMFORT, Philip W. Manuscritos do Novo Testamento. Uma introdução à paleografia e à crítica textual. São Paulo: Vida Nova, 2022.
                      FEE, Gordon D.; STUART, Douglas. Entendes o que lês? Um guia para entender a Bíblia com auxílio da exegese e da hermenêutica. 4ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Vida Nova, 2022.
                      GEISLER Norman l.; ROACH, William C. A inerrância das Escrituras. Confirmando a exatidão das Escrituras para uma nova geração. Guarulhos: Vida, 2022.
                      __________________; NIX, Norman L. Introdução geral à Bíblia. Uma análise abrangente da inspiração, canonização, transmissão e tradução. São Paulo: Vida Nova, 2021.
                      GOLDSWORTHY, Graeme. Introdução à Teologia Bíblica. O desenvolvimento do evangelho em toda a Escritura. São Paulo: Vida Nova, 2018.
                      HENDRICKS, Howard G.; HENDRICKS, William D. Vivendo na Palavra. A arte e a ciência da leitura da Bíblia. 2ª rev. e atual. São Paulo: Batista Regular, 2010.
                      ROCHA, Daiana Garibaldi da; (et all) Aprendizagem digital. Curadoria, metodologias e ferramentas para o novo contexto educacional. Porto Alegre: Penso, 2021. (Série desafios da educação).
                      RYKEN, Leland. Uma introdução literária à Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 2023.

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