“[…] o povo que vivia em trevas viu uma grande luz; sim, uma luz raiou para os que viviam na região da sombra da morte”. (Mateus 4.16)
No texto acima, Mateus remete à proclamação do nascimento/reino do Príncipe da Paz, predito em Isaías 9.2 “O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e resplandeceu a luz sobre os que habitavam na terra da sombra da morte”. Maravilhosa e verdadeira luz que nos liberta das trevas espirituais através de Cristo “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi concedido. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz”. (9.6).
Luz que fulgura salvação aos que confessam a Cristo como único e suficiente salvador pessoal, conforme Romanos 10.9-10: “Porque, se com a tua boca confessares Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo; pois com o coração é que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”. Luz que se opõe às trevas e ergue a alma quebrantada: “Levanta-te, resplandece, porque é chegada a tua luz, e a glória do Senhor nasceu sobre ti”( Isaías 60.1). Muitos querem a luz, mas não querem o Cristo. Muitos buscam as bênçãos sem aquiescer ao Senhor da benção.
Na pastoral “Adoração-razão de ser cristão” (04/02/2007), Pastor Edson desafia:
- Ninguém nasce cristão, filho de Deus, e sim torna-se. João, o apóstolo, deixou isto claro quando disse: “Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes a prerrogativa de se tornarem filhos de Deus; […] (João 1: 11,12). Isto só ocorre mediante a aquiescência pessoal e intransferível, em receber na própria vida a dádiva do Pai Eterno-Jesus.
- Mas para que o eterno quer gerar filhos na terra e aqui mantê-los até o final de suas vidas terrenas? Pedro, o apóstolo, responde: “Mas vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (1Pedro 2.9).
Filhos que anunciam, que privilégio imerecido ser chamado para servir! Mateus 5.13,14: “Vós sois o sal da terra; mas se o sal perder suas qualidades, como restaurá-lo? Para nada mais presta, senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; […]”. O que não cumpre a sua função não legitima sua razão em existir pois “[…]nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo de um cesto, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa” (Mateus 5.15). Uma vez submissos ao chamado do eterno, seremos instrumentos de salvação ao cumprir com alegria a missão recebida do Pai: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está no céu” (Mateus 5.16).
O tempo que se chama hoje nos alerta para a responsabilidade dos nossos atos, para o propósito do nosso viver, se é o bem-estar pessoal ou o pleno servir a Cristo. Somos desafiados a um contexto maior em sermos “sal da terra e luz do mundo”, numa dimensão muito além do nosso caminhar diário. “Terra” e “mundo” denotam abrangência perene e inesgotável, só findando ao sermos chamados na presença do pai. Paulo nos ensina “Mas em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (Atos 20.24). Que assim Deus nos permita!




