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                      O crescimento das pessoas envolvidas com os ministérios da igreja (parte 3)

                      Publicado por Genivaldo Felix em 15/09/2025
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                      • estudo bíblico

                      “[…] até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo; […]” (v. 13)

                      Tradução: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, a sermos uma pessoa madura, à medida da plena estatura de Cristo”.

                      O texto de Efésios 4.11-16 constitui a sétima das oito longas frases dessa epístola. O versículo 13 oferece lições profundas para repensarmos os desafios do ministério eclesiástico na contemporaneidade. A frase começa com a expressão “até que todos cheguemos“, indicando uma meta: alcançar um alvo. O verbo está no subjuntivo, expressando uma ideia de propósito.

                      Stott observa que o apóstolo Paulo elabora aqui o sentido da edificação do corpo de Cristo. Assim como a unidade precisa ser visivelmente preservada, ela também precisa ser plenamente alcançada. Para Keller e Coekin (2019, p. 233), o crescimento cristão significa “atingir a medida da plenitude de Cristo”, ou seja, crescer para se parecer mais com Jesus. Isso protege e fortalece nossas igrejas. Creio que todas as pessoas envolvidas com os ministérios da igreja estão em constante processo de crescimento. Divisões, preferências pessoais e partidarismo constituem obstáculos a esse crescimento e devem ser tratados por meio do ministério da exortação e do encorajamento mútuo entre os crentes.

                      Retomando o tema da “unidade da fé“, Paulo destaca sua importância na vida da igreja. Essa unidade implica um pleno conhecimento, especialmente do Filho de Deus. Trata-se de um conhecimento que tem como objetivo a maturidade cristã. Compreendo que nossas metas, enquanto cristãos, devem ser: unidade da fé (pois estamos frequentemente divididos), pleno conhecimento de Cristo (pois nosso conhecimento ainda é parcial), e plenitude (pois vivemos em meio ao relativo e ao incompleto). Um dos alvos para o exercício dos dons, consiste na unidade na compreensão da fé.

                      Todos nós devemos ser preparados para os ministérios, a fim de exercitarmos os dons que recebemos, inclusive como professores das Escrituras. Isso nos tornará mais unidos e maduros na compreensão da fé e no conhecimento do nosso Salvador. Daí chegamos à expressão “homem feito” ou “homem perfeito”, ou seja, à idade adulta espiritual, à maturidade. A palavra também pode se referir ao crescimento físico, mas aqui é compreendida como maturidade plena.

                       

                       “[…] para que não sejamos mais inconstantes como crianças, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela mentira dos homens, pela sua astúcia na invenção do erro; […]” (v. 14)Tradução: “Para que não sejamos mais crianças, sendo jogados de um lado para outro pelas ondas e levados por todo vento de doutrina, pela astúcia de pessoas, pelo engano que conduz à maquinação do erro”.

                      Este versículo levanta uma questão importante: qual o perigo que Paulo retrata aqui? Por que a unidade, o conhecimento e a semelhança com Cristo (v. 13) são proteções contra sermos levados “por todo vento de doutrina”?

                      Paulo antecipa a resposta ao afirmar: “não mais como crianças” , referência à imaturidade espiritual, em contraste com a maturidade do “homem feito”. A expressão descreve pessoas instáveis, levadas de um lado a outro pelas “ondas”, vulneráveis às falsas doutrinas. As palavras astúcia, dolo, maquinação, erro indicam engano intencional, manipulação e distorção da verdade.

                      Essa é uma advertência séria. A maior prova de que estamos em marcha rumo à maturidade é justamente resistirmos à tentação de desviar nosso olhar de Cristo, seduzidos por aparentes verdades que, no fundo, são mentiras.

                      Como precisamos crescer! Crescer de forma saudável, equilibrada e bíblica. Não devemos ser como crianças espirituais que seguem modismos, ou como embarcações à deriva, levadas por ventos doutrinários perigosos. Esse é um risco real para muitas igrejas: seja o modismo do momento, seja a obsessão por estratégias de crescimento, seja, ainda, em ambientes teologicamente conservadores, o intelectualismo arrogante desvinculado da oração ou até mesmo um materialismo prático que revela generosidade superficial.

                      Como educador cristão, percebo que há muito ruído doutrinário em nossas igrejas. São vozes vindas do campo literário, da mídia e das redes sociais, muitas vezes sem qualquer filtro bíblico ou teológico. Isso se reflete até nos púlpitos, nas letras das músicas que cantamos, nos livros que lemos e recomendamos. Tudo isso ameaça nosso senso de pertencimento, fidelização e responsabilidade no contexto da igreja local. Mas, ao retomar a terceira e quarta características da maturidade de uma igreja segundo Júlio Zabatiero, (p.9,10) destaca-se: “E uma igreja que já chegando à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, crescendo no conhecimento teológico e na vivência da fé em Deus. (…); e, “uma igreja que reflete o ser de Cristo em sua vida diária. É, portanto, uma comunidade que possui as marcas da vida de Jesus Cristo: amor, misericórdia, justiça, submissão ao Pai, encarnação no mundo, trabalho (…) (v. 13,14).

                      Sem a pretensão de esgotar os assuntos abordados neste estudo, pergunto: quais subtemas, em sua percepção, merecem maior aprofundamento? A partir dessa reflexão, podemos caminhar para um entendimento mais robusto e maduro da nossa fé.

                      No quarto e último estudo, pretendo retomar a noção de crescimento espiritual fundamentado na verdade e no amor de Deus, não como algo opcional, mas como expressão prática da semelhança com Cristo.

                       

                      REFERÊNCIAS

                      AZEVEDO, Israel Belo de. No compasso da graça: comentários às epístolas aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses e aos Colossenses. Rio de Janeiro: JUERP, 2012.

                      HAHN, Eberhard; BOOR, Werner de. Cartas aos Efésios, Filipenses e Colossenses. Comentário Esperança. Curitiba: Esperança, 2006.

                      HOEHNER, Harold W. Efésios. Comentário Exegético. São Paulo: Vida Nova, 2023.

                      KELLER, Timothy; COEKIN, Richard. 90 dias em Gálatas, Juízes, Efésios. São Paulo: Vida Nova, 2019.

                      RIENECKER, Fritz; ROGERS, Cleon. Chave linguística do Novo Testamento Grego. São Paulo: Vida Nova, 1995.

                      STOTT, John. Lendo Efésios. Viçosa: Ultimato, 2019.

                      ZABATIERO, Júlio. Novos caminhos para a educação cristã. São Paulo: Hagnos, 2009.

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