“Eu orava por este menino, e o SENHOR me concedeu o pedido que fiz.
Por isso também o dedico ao SENHOR; ele está entregue ao SENHOR por todos os dias que viver. E ali adoraram o SENHOR” (1Sm 1.27,28).
A presença dos impossíveis para o ser humano evidencia sua capacidade limitada e sua finitude diante de situações. De fato, a existência de um ser humano revestido com superpoderes, não passa de um conto de ficção contido em filmes ou história em quadrinhos. Interessante, que essas ficções fazem sucesso e empolgam o público, por ser investido de poder é algo extraordinário, não é mesmo? Não é. E não deve ser, por algumas razões. A primeira, é porque o ser humano não sabe lidar bem com o poder, quer seja para o bem como para o mal. A segunda, porque a presença ilusória de poder traz orgulho, vaidade, exibicionismo e, acima de tudo, ar de superioridade sobre as pessoas. A terceira, é porque se tem a falsa impressão de que não se precisa de Deus. Isso é um engano ou melhor, uma mentira.
O ser humano precisa de Deus e da sua direção, isso indica que tanto a base moral como relacional foram ensinadas pelo Criador, distanciar-se disso é o que ocasiona as relativizações, as disputas, a não valorização da vida e da prática do princípio firmado no amor e, ainda, o desprezo dirigido ao outro diante de alguma dificuldade, deficiência, ou seja, de uma não realização ou ausência de sucesso.
A ausência do princípio do amor e do desprezo podem ser encontrados em diferentes partes das Escrituras. Aqui, salienta-se os dois primeiros capítulos do livro de 1 Samuel que trazem a história de uma mulher, chamada Ana, que se sentia humilhada, fracassada e fragilizada. O motivo era a sua infertilidade, o que trazia grande tristeza ao seu coração, ainda mais por fazer parte de uma sociedade que atribuía valor à mulher por sua capacidade de gerar filhos.
É mergulhada na tristeza e na vergonha profundas que Ana percebe sua incapacidade para resolver a situação, por isso, ela faz um pedido direto a Deus, a partir de uma entrega sincera, ou seja, sem rodeios. Sua mente e seu coração se voltam para o Criador. É, aqui, que sua história começa a ser modificada. Com certeza, Ana vive um novo recomeço, quando se prostra diante do Senhor. O milagre aconteceu, e isso fez toda a diferença em sua vida. Não só porque de humilhada passou a ser reconhecida, mas porque Ana conheceu verdadeiramente quem é Deus.
É maravilhoso observar a fé sendo exercida, bem como o derramar de um coração que se submete a Deus. Submeter-se ao Senhor é reconhecer sua soberania e autoridade. É declarar que Ele é o Senhor dos impossíveis e que, somente, nEle há esperança. É por esse motivo, que Ana glorifica a Deus, reconhecendo seus atributos. Quando se conhece a Deus, não se tem como permanecer o mesmo. Deus muda as perspectivas.
Aprende-se com a história de Ana que Deus oferece nova direção e sentido à vida, a qual está em servir e adorá-Lo integralmente. Por isso, que a ação que brota na mente e no coração é de gratidão. Se é grato por quem Ele é e por sua presença em todos os momentos. Se é grato, porque se tem a certeza de que Deus ouve as orações e que não existem impossíveis para Sua ação, sobretudo, que Sua vontade é soberana. Deus tem o controle da história.
Você reconhece a soberania de Deus em sua vida? Que motivos, você tem para adorá-Lo? Que impossíveis precisam ser entregues no altar do Senhor? Releia esta história e em oração escute o que Deus quer ministrar em seu coração. Tenha uma semana na presença de Deus.