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                      Percepção de um cego sobre si mesmo, uma análise sobre o cego Bartimeu num tempo de exclusão

                      Publicado por Samya Vanessa Soares de Araújo em 13/06/2022
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                      Marcos 10.46-52

                      Conhecer sua realidade e a realidade do mundo que o cerca é muito importante para um cego, pois ajuda-o a entender um mundo que foi projetado por e para pessoas que enxergam. Perceber os obstáculos que o impedem de viver uma vida com dignidade, num mundo que foi planejado por videntes para suprir suas próprias necessidades, sem, contudo, perceber o outro, demonstra que a visão é essencial na percepção dos videntes, no entanto, quando o vidente tenta entender a visão de mundo de um cego cujo tudo ao seu redor foi criado por videntes, isso causa uma distorção no entendimento e segundo Nunes e Lomônaco (2010), esse lugar ocupado pela visão reduz

                      “[…] as possibilidades de entender o cego como ele realmente é, enfatiza suas limitações e não suas possibilidades. E isso, em um mundo de videntes, faz com que o deficiente visual seja ainda mais prejudicado (p. 61).

                      Se voltarmos aos tempos bíblicos, onde a cegueira era vista como consequência do pecado, a situação piora, pois o cego era visto como uma pessoa que não poderia desenvolver nenhuma atividade econômica para suprir suas necessidades e estava condenado a uma vida de mendicância. No caso do cego em questão, podemos ver alguém à frente do seu tempo, pois não se deixou intimidar por aqueles que estavam ao seu redor e ousou ser ouvido. Vamos analisar as atitudes do cego Bartimeu diante da possibilidade de cura:

                      1. Ele ouviu, já que não via (v. 47; 2Co 4.4).
                        Ele ouviu dizer que Jesus estava passando por ali, e como sua audição era aguçada, em decorrência da sua deficiência visual, conheceu a voz de Jesus quando esse passava seguido por uma grande multidão. A cegueira de Bartimeu era física e não espiritual, então, ele…
                      2. Clamou, demonstrando fé (v. 47 e Rm 10.13).
                        Clamou por Aquele que poderia resolver seu problema, usando uma expressão – “Jesus, Filho de Davi” – que até o levaria a ser questionado pelos Doutores da Lei por atribuir a Jesus, o título de Messias, no entanto ele o fez por acreditar não apenas em milagres, mas n’Aquele que tem o poder para realizar milagres.
                      3. Ele não se intimidou, nem se vitimizou, diante das repreensões da multidão impiedosa e sem empatia que queria impedi-lo de se achegar a Jesus (v. 48). 
                      4. Ele conhecia sua realidade tanto física quanto espiritual e sabia que não merecia, mas, percebendo sua miséria, clamou por misericórdia e clamava cada vez mais alto para se fazer ouvir (v. 48).
                      5. Mesmo diante das dificuldades, ele teve bom ânimo e atendeu ao chamado de Jesus (v. 49; Lc 15.20).
                        Diferente do jovem rico que rejeitou a Jesus (Mt 19.16-30), Bartimeu, levantou-se deu um salto e abandonou seu único bem, uma capa que o protegia do frio das noites passadas ao relento, e do sol escaldante do dia ao mendigar a beira da estrada, e indo a Jesus, expôs sua necessidade.
                      6. Conhecendo sua necessidade, Bartimeu, pediu só o necessário, diante da pergunta de Jesus: “o que queres que eu te faça?” Contrariamente a atitude dos discípulos Tiago e João em Marcos 10.36, que pediram posição e glória, não sabendo eles que quem ocuparia a esquerda e direita de Jesus em sua glória, seriam os ladrões da cruz no triunfo da crucificação de Cristo (Mc 15.27).
                      7. Bartimeu, foi buscar cura física e ganhou um presente ainda maior, teve seus pecados perdoados e ganhou a vida eterna (v. 52). Jesus, que sonda os corações e sabia o tamanho da fé de Bartimeu e onde estava posto o seu coração – Filho de Davi – deu-lhe a cura física, a vida eterna e o mandou seguir o seu caminho.

                      Eis aí um cego à frente do seu tempo, que não se intimidou, não se apequenou devido a sua deficiência física, mas usou a sua necessidade para se fazer ouvir.

                      Que outros Bartimeus se levantem e mostrem ao mundo quais são as suas necessidades.

                       

                      Bibliografia

                      NUNES, Sylvia; LOMÔNACO, José Fernando Bitencourt. O aluno cego; Preconceitos e potencialidades. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. Volume 14, Número 1, janeiro/junho de 2010. P. 61

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                      Samya Vanessa Soares de Araújo
                      Samya Vanessa Soares de Araújo

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