Estamos vivendo em um mundo acelerado, onde as pressões e a ansiedade tem se tornado os protagonistas da história da humanidade.
Esta triste realidade vem consumindo o ser humano, tornando-o frágil, depressivo, e em alguns casos, afetando até o seu emocional/intelecto, implicando em sérios problemas comportamentais.
Com isto, percebe-se que o nível de preocupação das instituições vem se elevando por buscas de treinamentos específicos para educar ou até mesmo tratar seus líderes com a finalidade de tê-los curados, motivados, prontos para serem desenvolvedores de outras pessoas, e ainda permanecerem dedicados, apresentando crescimento contínuo em suas respectivas carreiras, revestidos de bom ânimo, esperança, erguendo-se fortemente, ocupando-se de estruturas ousadas, capaz de provocar mudanças extraordinárias, conforme apresenta BOCCANERA “Seus ensinamentos chegam às empresas como referência para que dirigentes e funcionários aprendam a pensar com disciplina.” (BOCCANERA, apud VERGARA 2000, p.11).
Deduz-se que uma instituição focada em habilitar seu capital intelectual, aspira elevar a qualidade de uma liderança fraca ou mediana para um nível supremo, pois, constata-se que o indivíduo altamente treinado tem a possibilidade não apenas de crescer como profissional, mas também de tornar-se uma pessoa melhor, como afirma Hendricks (1991, p.58) “Quanto maior o nível de envolvimento no processo de aprendizagem, maior o volume do conteúdo apreendido”.
Entre outros pré-requisitos, dois aspectos importantes que poderão contribuir para agregar valor em lideranças são: resiliência e competência.
Distingue-se que uma liderança que tem acesso a educação corporativa principalmente nos parâmetros da inteligência emocional, exercitando a prática da resiliência com seus colaboradores, ela poderá ser capaz de superar problemas, tornando-se forte, para resistir pressões, estresse, e com otimismo saberá planejar e gerenciar magníficos projetos com maestria.
No que tange o elevar competência: também é outro fator essencial em lideranças, pois líderes capacitados, inovadores e com a saúde emocional blindada, possivelmente contribuirão para o progresso da corporação já proferido por HUNTER: “Homens e mulheres desejam fazer um bom trabalho. Se lhes for dado o ambiente adequado, eles o farão.” (HEWLETT, apud, HUNTER, 2004, p.97).
Finalmente, recomenda-se então: as empresas que almejam expandir-se e consolidar-se diante de tanto antagonismo organizacional, importem-se em cuidar de seus colaboradores, encaminhando-os a treinamentos focados para áreas de: elevação de competência e resiliência, zelando por lideranças que exibam mudanças comportamentais, evolução profissional e crescimento pessoal, capaz de gerar transformação continuada.
Consolida-se este artigo com a citação de Vergara, (pg,170) “imagina um lugar para trabalhar onde o medo foi substituído pela esperança e confiança”.
Efetuando-se também a contribuição de Hill, (pg, 221) “Que cada ocasião seja uma grande ocasião, pois você não tem como saber quando o destino pode estar tirando suas medidas para um lugar maior”.
Bibliografia
HENDRICKS, Howard. Ensinando Para Transformar Vidas. Betânia 1991
HILL, Napoleon. Atitude Mental Positiva. Porto Alegre: Citadel 2018
HUNTER, C. James. O Monge e o Executivo. Rio de Janeiro: Sextante 2004
VERGARA, Silvia Constant. Gestão de Pessoas São Paulo: Atlas 2000